Palavra da Redatora - Nesse mundo tão diverso em que vivemos, a expressão 'gestão profissional' pode significar mais do que parece e poderemos observar isso a cada dia através da possibilidade de obter informações através da internet. As 'informações' nos permitem criar comparações assim: - Se Lance Armstrong tivesse nascido no Brasil, talvez hoje estivesse entregando pizza. Tudo pode se resumir a uma questão de 'gestão profissional'.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

- UCI atrasa retorno de Lance Armstrong

USA - 29/09/08 - segunda
Lance faz "passaporte biológico"
para correr "LIMPO"

O esperado retorno do norte-americano Lance Armstrong ao ciclismo pode sofrer um atraso, devido à regulamentação da União Ciclística Internacional. O heptacampeão da Volta da França, que anunciou sua aposentadoria em 2005, voltará a competir, mas segundo a entidade que gerencia a modalidade,
seu prazo para voltar a pedalar pode ser maior que o esperado.

Armstrong marcou sua volta para uma prova que acontece entre os duas 20 e 25 de janeiro, na Austrália, mas pode ter de esperar até março. Pelas normas da UCI, um ex-ciclista precisa de um prazo mínimo de seis meses antes de voltar a competir, para que se tenha tempo hábil para ser feito seu passaporte biológico, recurso para combater o doping.

"A UCI seguirá as normas", disse Patrick McQuaid ao jornal Marca, durante a disputa do Mundial de Ciclismo, nesta semana, na cidade italiana de Varese. "E nossas mostras indicam que, para um ex-ciclista ter o consentimento para voltar a correr, ele deve fazer seu passaporte biológico seis meses antes. São essas nossas regulamentações antidoping.
"A preocupação é maior com Lance Armstrong, já que ele sofreu diversas acusações de doping no passado, inclusive que ele usou EPO em 1999, o que nunca foi comprovado.

Para provar que pedala limpo, o ciclista anunciou que contratará Don Catlin para testá-lo. Catlin é um dos pioneiros da luta contra o doping e foi um dos principais investigadores no caso Balco, que descobriu o uso de substâncias ilícitas por nomes como Marion Jones e Justin Gatlin. Para McQuaid, não há como comprovar as antigas acusações contra o heptacampeão, mas o cuidado deve ser ainda maior no futuro. "A UCI não tem a possibilidade de investigar o passado de Armstrong, e não creio que as acusações tenham algum fundamento."

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