Palavra da Redatora - Nesse mundo tão diverso em que vivemos, a expressão 'gestão profissional' pode significar mais do que parece e poderemos observar isso a cada dia através da possibilidade de obter informações através da internet. As 'informações' nos permitem criar comparações assim: - Se Lance Armstrong tivesse nascido no Brasil, talvez hoje estivesse entregando pizza. Tudo pode se resumir a uma questão de 'gestão profissional'.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

- Conheça melhor a lenda "LANCE"

São Paulo/SP - 02/01/09 - sexta
2009 será um ano "LANCE"
Em 2004, Lance Armstrong venceu a sétima Volta a França consecutiva e aproveitou a conquista inédita na história bicentenária do ciclismo, para se retirar no auge. A vida dourada na Califórnia, aos 33 anos, e uma conta bancária recheada fez história na imprensa cor-de-rosa, que durante meses alternou acontecimentos sociais com relatos de participação em maratonas e o trabalho de escritório na sua fundação contra o cancer. Ainda sem pensar em regressar ao ciclismo, Armstrong até anunciou a possibilidade de candidatura ao cargo de governador do Texas. Era o repouso do guerreiro. Mas durou pouco.
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A vida, que sempre foi exigente com Armstrong, voltou a ditar novos desafios para o campeão texano, que começou a praticar esporte de forma profissional aos 16 anos - no triatlo - para brilhar no ciclismo com um título mundial conquistado aos 22 anos. Só mais tarde se tornou o "Boss" (um dos seus apelidos mais frequentes) da Volta a França, após curar-se de um cancer testicular que o mudou por completo.
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Armstrong volta agora ao ciclismo e, apesar da mensagem pública de luta conta o cancer e do desejo de voltar a correr a Volta a França, é possível se pensar que regressa simplesmente por sentir falta daquilo que mais o motiva: a competição. Inteligente, o norte-americano vai tentar minimizar as diferenças no seu regresso ao correr pela Astana, uma derivação da US Postal/Discovery Channel, onde reencontrou o seu mentor Johan Bruyneel. Mas o ciclismo mudou e, com ele, os seus protagonistas.
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Na Astana encontra-se também o melhor ciclista da atualidade, o espanhol Alberto Contador, quinto corredor da história a vencer as três grandes Voltas (França, Itália e Espanha), feito que nem o próprio Armstrong conseguiu. O ingresso na Astana foi propício a especulações de rivalidade no seio da equipe azul-celeste que tem o nome da capital do Cazaquistão.
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Mas Bruyneel já disse, para dissipar dúvidas e evitar conflitos: quem estiver melhor na altura certa é quem fará lei no Tour. Armstrong inovou, ainda, no seu calendário: competirá na Austrália já este mês e fará, pela primeira vez, a Volta da Itália, na edição que celebra o centenário da corrida transalpina.
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Mas Lance está com 37 anos e o pelotão mundial é diferente. Todos (ou quase) os seus rivais já estão aposentados, suspensos (dopagem), ou até falecidos - caso de Marco Pantani. O próprio Armstrong tem mais dez anos do que Contador.
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Será tal diferença de idades possível de anular? E como suportará Armstrong a pressão do regresso ao Tour? E os novos adversários, todos jovens lobos, sobre os quais tem poucas ou nenhumas referências? Já não restam dúvidas, 2009 é o ano de Armstrong; desportivamente, cabe-lhe a resposta. O "Boss" vai reavivar a memória das suas grandes vitórias ou irá conhecer, pela primeira vez, o lado negro da derrota?
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Os números de Lance Armstrong
07 - Número de vitórias na Volta a França
32 - Batimentos cardíacos em repouso
03 - Maratonas terminadas após a carreira como ciclista
37 - Será a idade de Armstrong no Tour 2009
Fonte - Infodesporto PT

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