Ciclismo Paraolímpico

Ciclista Paraolímpico é "OURO" no Triathlon

O ciclista paraolímpico Rodrigo Feola, participou neste último domingo 13 de setembro, da primeira etapa do FAST Triathlon EXPERIENCE, que aconteceu no Estádio Municipal do Pacaembú, em São Paulo.

Inscrito na categoria 'deficientes físicos', Rodrigo largou na quinta bateria, junto com outros deficientes e ao lado de competidores 'normais'. Nadou ( piscina ), pedalou e correu sem olhar pra trás e venceu tanto os colegas de categoria, como os outros:

-"Foi realmente uma surpresa essa vitória tão expressiva, por que estou sem competir em provas de triathlon há mais de 3 anos, me dedicando apenas ao ciclismo. Voltei a correr e nadar há menos de 2 semanas", comentou Rodrigo após a prova.

Feola que competiou como triathleta durante 16 anos e foi 2 vezez campeão paulista, estando sempre entre os 20 melhores do Brasil em sua categoria, lembra que competia com atletas de visão nomal, mas não se intimidava.

Com a inserção do "PARAtriathlon" nas paraolimpíadas de Londres 2012, Feola já foi convidado por várias entidades do esporte, que estão montando equipes para competirem nessa categoria, e está muito entusiasmado com a idéia de estar em Londres:

- O paratriathlon brasileiro é muito forte, com nomes de peso como Rivaldo Martins, Roberto Carlos Silva, Eliseu Pareira, Pauê e André. É muito bom competir ao lado desses atletas e numa categoria tão bem organizada. A CBtri está apostando nessa categoria e se organizando com rapidez e competência.

Mas e o ciclismo paraolímpico ? Rodrigo responde rapidamente, que sua paixão pelo ciclismo não permite que ele abandone a modalidade, mas confessa:

-"Sou TRI campeão brasileiro tandem e pioneiro dessa categoria e vou continuar competindo, por que 'na estada e na pista' eu me meu piloto formamos a melhor dupla tandem brasileira."

Palavra da Redatora - Está existindo um 'movimento' de migração do ciclismo paraolímpico para outras modalidades, já que não existe nenhum calendário de provas de ciclismo paraolímpico. Para não perderem 'apoiadores e patricinadores' os atletas migram para poder competir e oferecer visibilidade às marcas que os apoiam.