Ciclismo Paraolímpico

Existe ESPORTE "sem" Doping ?

O Brasil conquistou no início do mês de outubro o direito de sediar as Olimpíadas de 2016, que será realizada no Rio de Janeiro. Mas o ano de 2009 vem sendo marcado por fatos que não combinam nem um pouco com o espírito dos Jogos. Nesta última sexta-feira, dia 30 de outubro, foi divulgado que a ginasta brasileira Daiane do Santos foi flagrada em um exame antidoping após o uso substância furosemida, um tipo de diurético.
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Com notícia recente, já chegam a 34 o número de brasileiros flagrados neste ano em exames realizados. E mesmo que não surjam outros casos até o fim de 2009, o número pode chegar a 38 por conta de outras investigações já em andamento. Outros esportes ganharam destaque por conta de doping, como o atletismo, o futebol e o ciclismo. O site Justicadesportiva.com.br traz ao leitor os detalhes dos casos que levaram o doping à mídia.
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ATLETISMO
A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) já anunciou 15 casos de doping na modalidade nesta temporada. Os atletas William Gomes Amorim, Lucimar Teodoro, Lucimara Silvestre, Jorge Célio, Josiane Tito, Luciana França, Marcelo Moreira, João Gabriel Santos Souza, Jenifer Nascimento Silva, Fernanda Gonçalves, Bruno Tenório, Hamilton Castilho, Leonardo Elisiário dos Santos, Daniel Lopes Ferreira e Marcos Felix estão suspensos provisoriamente. A conta pode ganhar mais dois casos, pois Evelyn dos Santos e Rodrigo Bargas, embora não tenham testado positivamente para substâncias proibidas, foram suspensos pela CBAt.
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FUTEBOL
No futebol brasileiro sete casos ganharam destaque e foram contabilizados, e das mais diferentes formas. O meia-atacante Willian César, que à época do julgamento defendia o Guarani/MG, logo no início da temporada acabou suspenso por 120 dias após, em quatro exames realizados, a substância Gonadotrofina Coriônica Humana (hCG) aparecer com valores acima dos normais encontrado em humanos. O jogador foi denunciado por não se pronunciar e nem apresentar defesa.
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Nos estaduais pelo país, os jogadores Nino, do Fluminense/BA, e Murilo, do Novo Hamburgo/RS, acabaram suspensos por 120 dias. O primeiro foi flagrado em exame na partida de ida entre Fluminense e Bahia, pelas semifinais do Campeonato Baiano deste ano, em 19 de abril, que apontou a presença de nandrolona, um tipo de anabolizante. O segundo foi flagrado após a partida contra o Grêmio, no dia 1º de fevereiro, quando o exame apontou positivo para a substância tetraidrocanabinol, encontrada na maconha, droga que o próprio atleta confessou ter usado.
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Além da maconha, a cocaína foi outra droga que culminou na suspensão de um jogador de futebol. O volante Jair, então no Bragantino, foi suspenso por 120 dias no Superior Tribunal de Justiça Desportiva, no dia 28 de julho. Ele foi flagrado por conta de exame realizado na primeira rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, quando defendia o Atlético/GO no confronto com o América/RN.
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O caso que chamou a atenção foi o do zagueiro Márcio Santos, que apesar de responder à denúncia vestindo a camisa do Mirassol/SP, defendia o ABC/RN na Série B do Campeonato Brasileiro de 2008 quando o teste foi realizado. O resultado deu positivo para a substância clostebol. Mas o motivo que levou o jogador a ser absolvido nas duas instâncias do STJD foi o fato de que a substância entrou em seu organismo através de relações sexuais com a esposa, sendo que ela sim fazia uso de medicamento que continha a substância.
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Recentemente, um remédio de dor de cabeça levou os zagueiros Aílson, do Brasiliense/DF, e Cláudio Luiz, do Náutico/PE, aos bancos dos réus. Eles jogavam juntos no início da temporada pelo clube candango e os casos tiveram o mesmo desfecho. Em primeira instância, os jogadores foram absolvidos com base no Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), mas, em segunda instância, foram suspensos por dois meses com base no Código Mundial Antidoping.
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CICLISMO
Neste mês de outubro, a Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) revelou que quatro ciclistas foram flagrados no exame antidoping pela utilização de eritropoietina (EPO) na Volta de Santa Catarina, em 26 de abril. Os ciclistas flagrados foram Alex Diniz, vencedor da prova, Cleberson Weber, Alex Arseno e Alcides Vieira. A entidade informou que outros dois atletas foram flagrados na Volta de São Paulo, mas não divulgou os nomes dos ciclistas.
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VÔLEI
No vôlei, três casos de doping foram registrados até o momento. A ponteira Grace, que jogava pelo Cativa/Pomerode, última colocado na edição 2008/2009 da Superliga feminina, foi absolvida da acusação de doping pelas substâncias rednisolona e prednisona na derrota para o Pinheiros/Mackenzie, em 31 de janeiro. Em seguida, dois jogadores da mesma equipe foram punidos por uso de maconha.
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O meio-de-rede Acácio, do São Bernardo/Santander, assim como o oposto Bob, foi suspenso por 120 dias. O primeiro foi flagrado usando substância ilegal no exame antidoping feito após a partida contra o Cimed/Florianópolis, válida pela Superliga 2008/2009, no dia 4 de abril. O segundo foi pego durante os playoffs na partida em que seu time venceu o Unisul/Joinville, no dia 20 de março, pelas quartas-de-final.
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HALTEROFILISMO
No halterofilismo, os atletas paraolímpicos Denílson Raimundo de Souza e Emerson Júnior Barbosa testaram positivo em exame antidoping. Denílson fez uso da substância hidroclorotiazida, um diurético, enquanto a amostra de Emerson apresentou oxandrolona, um anabolizante.
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TRIATLO
A triatleta Mariana Ohata, de 30 anos, foi flagrada em exame antidoping pela segunda vez na carreira. No teste realizado após a Copa do Mundo de Iowa, nos Estados Unidos, em junho, foi detectada a presença de um diurético. O caso culminou neste mês com uma suspensão de seis anos. Em 2002, Ohata ela foi suspensa por 60 dias após disputar os Jogos Sul-Americanos do Rio, testando positivo para dietil propiol, um derivado de anfetamina.
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NATAÇÃO
A nadadora Lorena de Araújo Rezende, de apenas 20 anos, foi flagrada por uso do esteroide anabolizante estanozolo. A substância foi encontrada no exame realizado no dia 3 de setembro, durante o Troféu José Finkel de Natação, em Santa Catarina. A atleta assumiu a culpa pelo doping e afirmou que tomou um suplemento alimentar. Ela só poderá voltar ao esporte após cumprir suspensão de dois anos. As marcas e medalhas obtidas na competição nacional foram anuladas pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA).
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Fonte - Justiça Dsportiva

Na foto - Corrida de moscas - esporte sem doping ( clique na imagem, para ampliar )