Palavra da Redatora - Nesse mundo tão diverso em que vivemos, a expressão 'gestão profissional' pode significar mais do que parece e poderemos observar isso a cada dia através da possibilidade de obter informações através da internet. As 'informações' nos permitem criar comparações assim: - Se Lance Armstrong tivesse nascido no Brasil, talvez hoje estivesse entregando pizza. Tudo pode se resumir a uma questão de 'gestão profissional'.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

- Pagliarini deixa a Memorial

O ilustre Pagliarini decepcionado

Após 13 anos competindo na Europa como profissional, Pagliarini passou pelas melhores equipes do mundo como Lampre, Liquigas, Saunier Duval, conquistou mais de 50 vitórias incluindo o período Diletante, participou das principais competições do calendário mundial com Tour de France, Giro d’Italia, Paris Roubaix, Milano San Remo entre outras.

No inicio de agosto de 2009 Luciano Pagliarini retorna ao Brasil disposto a fazer um novo recomeço, sem abaixar a cabeça e com muita humildade para ensinar o que aprendeu durante todos esses anos no ciclismo profissional como também aprender com os ciclistas brasileiros.

Em busca de retornar as pistas aqui no Brasil o mais rápido possível Luciano fechou com a equipe Memorial de Santos, um projeto a médio prazo firmado com a intenção de compartilhar com o time de Santos todo o seu conhecimento assim como contatos profissionais tendo como retorno, um trabalho sério e leal, visando respeitar o atleta acima de tudo como principal combustível para um veiculo chamado ciclismo.

Infelizmente após 4 meses representando o time de Santos, a decepção apareceu com o dia a dia, todos os sonhos e projetos para o futuro junto a equipe Memorial foram vistos indo por água abaixo, vários fatores foram incomodando Pagliarini durante esses meses, até chegar a gota final na Copa da Republica em Brasília.

“Foi muito difícil tomar essa decisão, acreditava demais nesse projeto, mas infelizmente não deu certo!” finalizou Pagliarini.

Um novo futuro agora espera por Pagliarini, mesmo após essa grande frustração com seu retorno ao Brasil o ciclista não se deixou abater e diferente do que muitos imaginaram, os projetos e a vontade de vencer só aumentaram na vida desse grande campeão.
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Nota da redação - Separações são sempre cheias de verdades de ambos os lados envolvidos, onde sempre é difícil saber qual é a realidade dos acontecimentos. Mas é fato que, da mesma forma que a equipe possa ter sido uma decepção para o ciclista, ele e seu desempenho tímido nesse período, também podem ter sido uma decepção para a equipe. Faltou calma de ambos os lados ? Talvez sim. Preciptou-se a contratação sem a devida análise da situação de um atleta parado há pelo menos 7 meses sem competir e sem equipe. Preciptou-se o ciclista ao compreender que já estava preparado para enfrentar o ciclismo brasileiro de maneira competitiva.

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