Palavra da Redatora - Nesse mundo tão diverso em que vivemos, a expressão 'gestão profissional' pode significar mais do que parece e poderemos observar isso a cada dia através da possibilidade de obter informações através da internet. As 'informações' nos permitem criar comparações assim: - Se Lance Armstrong tivesse nascido no Brasil, talvez hoje estivesse entregando pizza. Tudo pode se resumir a uma questão de 'gestão profissional'.

sábado, 12 de setembro de 2009

UCI lança 'Cartilha' com a NOVA Classificação Funcional
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Acabou o 'ACHISMO'
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A União Ciclística Internacional - UCI, preocupada em aperfeiçoar e facilitar o sistema de Classificação Funcional do ciclismo paraolímpico, após 3 anos de pesquisas publicou o documento:
"Nova classificação do para-ciclismo"
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O blog Ciclismo Paraolímpico, recebeu o documento integral e está realizando a tradução técnica, mas pode adiantar algumas 'modificações' importantes:
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- A validade das 'novas classificações funcionais' entrará em vigor a partir de 01 de janeiro de 2010, e até essa data continua em vigor a classificação atual.
- Estabelecer as classes de acordo com o tipo de veículo (bicicleta, triciclo, tandem) utilizado, em vez do tipo de deficiência (CP, LC, HC, B & VI)
- O número total de classes / divisões não será aumentada
- Será utilizado na classificação um 'sistema funcional' ao invés de um sistema 'médico'
- A classificação poderá ser definida após avaliação da bicicleta ( e sua adaptação ) utilizada pelo ciclista, e será realizado um 'teste' do ciclista utilizando essa bicicleta
- Um aspecto interessante, diz respeito ao fato de uma equipe poder mudar o ciclista de classificação funcional ( desde que compatível com sua deficiência ), podendo com isso aumentar seu desempenho pessoal ou dentro do conjunto da equipe.
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O documento foi elaborado pelo Coordenador do para-ciclismo da UCI Chantale Philie, e estará concluído até o final de 2009. Esse estudo dará origem a uma "Cartilha" que tem por objetivo desmistificar, facilitar e principalmente 'democratizar' o conhecimento dos critérios utilizados para a classificação funcional.
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No Brasil, onde o esporte é órfão e desorganizado, onde as classificações são feitas na 'orelhada'
e aqueles que possuem 'algum' conhecimento sobre o assunto consideram-se 'insubstituíveis', essa cartilha vai oferecer autonomia à várias entidades e profissionais que desejam investir no esporte e que atualmente, não encontram nenhuma informação completa sobre o assunto.
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O documento é bastente claro e completo e possibilita a qualquer pessoa estabelecer uma categoria funcional, principalmente para professores de educação física e fisiologistas, que tenham o desejo de especializar-se nesse esporte, como técnicos.
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Nota da Editora:
Partindo da premissa, de que 'todas as pessoas' tem direito à informação, essa iniciativa da UCI pode colaborar para democratizar o ciclismo paraolímpico no Brasil, e fazer com que ele deixe de ser um "clube de amigos", e passe a ser uma categoria esportiva.
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Na foto - Largada de bateria paraolímpica em prova da Liga Valeparaibana, do Clube de Ciclismo de São José dos Campos / SP - em primeiro plano Eliseu Pereira.

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